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Obra em Leixões poderá trazer mais de 70% da frota de navios mundial

Obra em Leixões poderá trazer mais de 70% da frota de navios mundial

A empreitada do prolongamento do quebra-mar e das acessibilidades marítimas do Porto de Leixões decorre a bom ritmo e em conformidade com o respetivo planeamento. A APDL adiantou que o prazo de execução da obra é de 30 meses, prevendo-se que esteja concluída no final de 2023.

Este prolongamento do quebra-mar “é de extrema importância para a segurança e aumento da competitividade do Porto de Leixões”, visto que irá permitir o acesso e a operação de navios de carga de maior dimensão. “Dotará Leixões da possibilidade de receber mais de 70% da frota de navios mundial e continuar a servir a sua área de influência, que abrange cerca de 14 milhões de habitantes”, explicou a APDL.

A obra possibilitará que “a maioria dos navios do mundo possam escalar em Leixões”, ou seja, que os navios que transportam mais carga, “e que por esse motivo fazem diminuir a pegada ambiental associada, vão poder entrar em segurança no Porto de Leixões e contribuir para a sustentabilidade ambiental desta infraestrutura portuária”, acrescentou.

Questionada sobre o facto de a obra poder vir a prejudicar a pratica de surf nas praias adjacentes, a APDL garantiu que esta “não ficará inviabilizada”. “A prática da atividade de surf não ficará inviabilizada nas praias adjacentes ao quebra-mar, estando a APDL a acompanhar e monitorizar a empreitada, em estreita ligação com as escolas de surf, de modo a garantir os menores impactos possíveis que decorrem da obra”, lê-se na resposta, enviada à redação.

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A APDL afirmou ainda que “tem estado a articular com os Municípios de Matosinhos e do Porto e com as escolas/associações ligadas ao setor todos os desenvolvimentos da obra”, tendo inclusive, “contratado a elaboração de um estudo sócio-económico à Universidade Católica, enquanto entidade independente, com o objetivo de avaliar os eventuais impactes da empreitada, que estarão em análise na fase da sua execução e no período pós-obra”.

Embora seja “amplamente reconhecido que todas as obras marítimas acarretam riscos acrescidos, e a forte agitação marítima que se faz sentir na faixa costeira de Leixões induz complexidade adicional aos trabalhos de construção” a empresa frisa que não foram registados, até à data, “quaisquer situações anómalas e com impacto no planeamento de obra”.

Referir que o valor do contrato é de 130 milhões de euros, que se reparte pelas componentes de Acessibilidades Marítimas e Prolongamento do Quebra-mar Exterior, correspondentes a 58 e 72 milhões de euros, respetivamente. O valor de 58 milhões de euros será comparticipado em cerca de 17 milhões, no âmbito do programa CEF (Connecting Europe Facility Transport Blending), e os segundos serão comparticipados em cerca de 31 milhões de euros, ao abrigo do programa COMPETE 2020.

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