Conforme publicado no portal de notícias da Câmara do Porto (CMP), vai ser discutido, numa reunião de executivo municipal, a acontecer na próxima segunda-feira, dia 27 de janeiro, uma possível criação de um futuro Museu das Convergências.
Como explica a autarquia, este poderá ficar no espaço museológico do antigo Matadouro, em Campanhã. No programa do espaço, pode ler-se que a missão principal é fazer do museu uma “referência a nível nacional e internacional no âmbito da transculturalidade da arte e das conexões entre as diversas geografias da arte ao longo da história e na atualidade”.
Por isso, o Museu das Convergências deverá “posicionar-se como um centro de excelência e sustentado numa abordagem inovadora no contexto dos museus de arte com o propósito de atrair um público alargado e envolver atividades com o apoio das comunidades”.
O objetivo do município é que a gestão do Museu ficasse ao encargo de Rui Oliveira Lopes. Já a parte da gestão do polo cultural do Matadouro, por sua vez, ficaria à responsabilidade de Rui Silvestre.
Segundo a apresentação do Museu das Convergências, este iria garantir “as condições adequadas para o estudo e investigação, incorporação, inventário e documentação, conservação e salvaguarda, interpretação e exposição dos bens culturais integrados e depositados”.
Para além disso, o objetivo é que o mesmo fornecesse “o acesso universal à informação e conhecimento que resulte dos programas de investigação dinamizados pela atividade do museu, produzindo recursos digitais em acesso aberto e a integração de tecnologias digitais de modo a assegurar a disponibilização de conteúdos educativos, lúdicos e de promoção do conhecimento”.
O Museu das Convergências seria “casa” para a Coleção Távora Sequeira Pinto, que é constituída por 1800 peças de “escultura, mobiliário, cartografia, desenho, pintura, têxteis, joalharia e prataria, porcelanas e faianças”.
Foto: via CMP
