
Podemos suspeitar que, em muitos casos, o perfil económico, social e cultural da cidade não tem capacidade de acolher o desempenho de uma universidade dinâmica como a do Porto. Sabemos que boa parte dos seus formandos tem de encontrar outras paragens para poder aplicar o que aqui aprendeu. Mas entre o que a universidade exporta e o que consegue injectar no tecido da cidade e da região, há-de haver margem para mais-valias. Nestes processos de transformação e desenvolvimento, nem sempre o caminho se faz em linha reta. Mas o que importa mesmo é haver uma direção e a Universidade do Porto (ou, em outras dimensões, a Católica) parece estar aí para a indicar.