
O Fantasporto celebra este ano a sua 45.ª edição e traz o universo da Inteligência Artificial para o centro das atenções. O evento, que decorre no Batalha Centro de Cinema, no Porto, arranca esta sexta-feira e prolonga-se até 9 de março, reunindo produções cinematográficas de cinco continentes.
A abertura do festival será marcada por um momento especial: a antestreia mundial de “Criadores de Ídolos”, o mais recente filme de Luís Diogo (via Câmara do Porto).
Conhecido pelo seu impacto no cinema português, o realizador optou por apresentar a obra no Fantasporto, um palco que, além de proporcionar visibilidade internacional, coloca a produção portuguesa em destaque logo na sessão inaugural.
Com um cartaz repleto de talentos, o festival contará com a participação de cerca de 150 profissionais da sétima arte, entre portugueses e estrangeiros, que vêm apresentar as suas mais recentes criações. Muitos dos realizadores que já passaram pelo evento em edições anteriores regressam este ano para mostrar os seus novos projetos.
A edição deste ano recebeu 1.200 curtas-metragens e 600 longas-metragens, provenientes de 75 países, sendo que 23 longas-metragens inéditas e 28 curtas estarão em competição. O festival abordará uma ampla variedade de temas e visa refletir algumas das principais preocupações contemporâneas.
A Inteligência Artificial surge como um dos tópicos mais explorados, com filmes como “Hush Now”, “Cold Wallet” (produzido por Steven Soderberg), “IA: A Revolução no Cinema Digital”, “Sucubus”, “There’s an App for That” e “Crazy Lotus”.
Outros assuntos de relevo, como a propaganda política, a violência escolar e o bullying, também estarão presentes na programação, com títulos como “Zinema”, “Sana; let me hear” e “Dead Talents Society”.
O encerramento do festival, no dia 8 de março, será marcado pela exibição de “Stealing Pulp Fiction”, uma produção norte-americana assinada por Danny Turkiewicz. O filme, uma homenagem ao amor pelo cinema, conta a história de dois fãs que planeiam roubar uma cópia do “Pulp Fiction”, de Quentin Tarantino.
O Fantasporto volta, assim, a afirmar-se como uma montra privilegiada para o cinema de género e uma plataforma essencial para cineastas de todo o mundo. Mais informações sobre o evento podem ser encontradas aqui.