
Entre 3 de julho e 14 de setembro de 2025, a cidade da Maia será palco de uma nova edição da Bienal de Arte Contemporânea (BACM), uma iniciativa promovida pelo município com entrada gratuita e uma proposta cultural diversificada que pretende provocar reflexão junto da comunidade.
Este ano, o conceito central da bienal será “Fulgor” — uma palavra que remete à luz intensa, ao brilho da imaginação e à urgência de criar sem medo. A inspiração para o tema surgiu das palavras da escritora Maria Gabriela Llansol, que, no seu discurso de aceitação do Grande Prémio do Romance e da Novela em 1991, lançou questões profundas sobre o papel da humanidade, o poder do sonho e a essência da liberdade vivida. É esse espírito de reinvenção e esperança que irá atravessar toda a programação.
Ao longo de mais de dois meses, o Fórum da Maia e outros espaços da cidade irão acolher uma vasta agenda de atividades, que inclui exposições, concertos, performances, sessões de poesia, instalações, oficinas com artistas e arte-educadores, DJ sets ao vivo, intervenções urbanas e até experiências gastronómicas e feiras dedicadas à edição de artista.
A BACM 2025 será também marcada pela presença de criadores oriundos de países que, em 2025, celebram meio século de independência do domínio colonial português — uma coincidência simbólica que reforça o caráter plural e inclusivo desta edição.
Entre os mais de 70 participantes confirmados, destacam-se nomes como Eduardo Batarda, Ana Manso, André Romão, Isabel Carvalho e Andreia C. Faria. As suas obras, que vão do campo visual à poesia, prometem explorar novas dimensões da realidade e dar corpo ao tal “fulgor” — essa energia criativa que transforma o invisível em matéria sensível.
Com um horário alargado — das 10h às 22h, de terça a domingo — e entrada livre, a Bienal afirma-se como um espaço de encontro entre diferentes práticas artísticas e públicos, incentivando o diálogo, a experimentação e o pensamento crítico.
Ao mesmo tempo que projeta a Maia no panorama artístico nacional e internacional, a BACM 2025 propõe-se também a revisitar o passado e repensar a forma como vivemos o presente — tudo com arte como ferramenta e linguagem universal.
Mais informações sobre o evento podem ser encontradas aqui.