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Novo terminal intermodal em Matosinhos? Eis o plano a ser avaliado

Novo terminal intermodal em Matosinhos? Eis o plano a ser avaliado

A Câmara de Matosinhos está a avaliar a possibilidade de construir, nos próximos anos, um terminal intermodal nas imediações do Porto de Leixões, com o objetivo de integrar diferentes meios de transporte, como comboio, metro, metrobus, autocarros e serviços expresso.

Segundo o Porto Canal, o vice-presidente da autarquia, Carlos Mouta, confirmou que já foram realizadas reuniões com a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) para estudar a viabilidade do projeto.

Apesar de o comboio e o metrobus ainda não operarem na zona, a proposta assenta na localização estratégica da atual estação do Senhor de Matosinhos, onde termina a linha do metro e a Linha de Leixões. Carlos Mouta sublinha que a proximidade entre ambos permitiria uma ligação eficiente entre os dois modos de transporte, tornando a intermodalidade mais acessível.

Uma solução integrada para a mobilidade

A criação deste terminal também facilitaria a articulação com o metrobus, atualmente em fase de concurso, que ligará Matosinhos ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro, passando pelo Mercado de Matosinhos e atravessando o ponto onde poderá surgir a nova infraestrutura. Além disso, a sua localização estratégica permitiria melhorar o acesso às linhas de transporte público da STCP e da Unir, que servem a zona e atravessam o rio Leça em direção à A28.

O terminal poderá ainda receber serviços de autocarros expresso operados por empresas como a Flixbus, facilitando a ligação a cidades como Braga, Lisboa, Coimbra e o Algarve. Carlos Moita defende que seria mais eficiente criar este terminal onde já existe metro do que expandir a linha para um novo local.

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O regresso dos comboios de passageiros à Linha de Leixões

Enquanto se estuda a construção do terminal, a mobilidade na região recebe um novo impulso com a reativação parcial do serviço de passageiros na Linha de Leixões, a partir de 11 de fevereiro. Após 14 anos de interrupção, os comboios voltarão a circular entre Porto-Campanhã e Leça do Balio, incluindo novas paragens no Hospital São João e na Arroteia.

Esta reabertura prevê a circulação de 60 comboios diários em dias úteis, com dois serviços por hora em cada sentido durante os períodos de maior procura. Aos fins de semana e feriados, a oferta será reduzida para 34 circulações. A bilhética Andante será aceite em todo o percurso.

O plano de longo prazo da autarquia contempla a expansão do serviço ferroviário até ao Porto de Leixões, onde a linha atualmente termina dentro da jurisdição da APDL, rodeada por contentores. No entanto, para já, os comboios não chegarão a essa estação, mantendo o término em Leça do Balio.

A presidente da Câmara, Luísa Salgueiro, já tinha manifestado, aquando da assinatura do protocolo para a reabertura parcial da Linha de Leixões, a intenção de desenvolver uma zona intermodal na área. Este projeto reforça o compromisso da autarquia com a melhoria das ligações de transporte e a modernização da mobilidade urbana no concelho.

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