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CMPorto

Novo sistema de parcómetros inicia-se a partir de 1 de março

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A autarquia do Porto vai encaixar, em princípio, cerca de oito milhões de euros com a concessão de estacionamento da cidade que entrará em vigor a 1 de março para mais de quatro mil lugares, podendo chegar aos 6 mil no primeiro ano.

Na apresentação do novo sistema de gestão de estacionamento do Porto – uma concessão que, segundo o presidente da câmara, Rui Moreira, “resolve um problema antigo” porque “a cidade estava numa situação de rutura” em que “apenas 14% do parqueamento era pago” – a vereadora da área da Mobilidade, Cristina Pimentel, revelou que o Porto terá mais 150 lugares taxados.
Segundo a autarca, são lugares localizados em zonas que já têm estacionamento pago, mas surgem na sequência, por exemplo, de “malhas que são fechadas por princípios de equidade” com Cristina Pimentel a dar como exemplo a rua Miguel Bombarda, que é taxada até meio e passará a ter estacionamento pago na totalidade.
No total, a empresa EPorto (consórcio composto pela Empark, Resopre e Dornier), que venceu um concurso público em setembro do ano passado, vai ter “no arranque” 4227 lugares de estacionamento, tendo a obrigação de se expandir até aos seis mil no primeiro ano.
Serão duas as taxas a cobrar: a A de 50 cêntimos/hora nas zonas de Guindais, Sé, Cordoaria, Alfândega, Hospital Santo António, Cedofeita e a B de 1 euro/hora na Ribeira, Mouzinho, Batalha, Aliados, Carlos Alberto, Trindade e Bolhão.
Os moradores têm a possibilidade de usufruir até três avenças de residente com um custo reduzido, sendo “grandes objetivos” dos moldes desta concessão, avançaram os responsáveis, “reduzir ou eliminar os abusos de estacionamento em cima de passeios, rampas e segunda fila”.
A “grande novidade” é que o sistema permitirá utilizar uma aplicação para pagamento das taxas de estacionamento por telemóvel e a “grande diferença” está no facto do utilizador ter de colocar a matrícula no parcómetro.
Estes aspetos têm por pressuposto o conforto do utilizador mas também a fiscalização, que “no arranque” envolverá 20 fiscais da empresa e a Polícia Municipal.
Questionados sobre se foram solicitadas autorizações e pareceres à Comissão Nacional de Proteção de Dados, uma vez que este sistema obriga à colocação de uma matrícula, os responsáveis da empresa garantiram “que todas as questões foram analisadas” e “as obrigações legais serão cumpridas”.

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