Em conferência de imprensa, o presidente da Estradas de Portugal (EP), António Ramalho, reconheceu a “ineficácia” e “insustentabilidade” do atual modelo de pagamento nas antigas SCUT, que absorve 29% do valor cobrado aos utilizadores nessas vias e representa 4% dos custos da empresa. Apesar de o projeto do novo sistema de cobrança não ter sido entregue na data prevista, no final de abril, o responsável adiantou que já estão a ser feitos testes de conceito “no terreno”, acrescentando que “a implementação de qualquer modelo vai sempre demorar mais do que um ano”. “Estamos a trabalhar juntamente com os operadores para encontrar uma solução”, salientou, esclarecendo que a intenção do novo sistema é a de reduzir os custos para cerca de metade, para 10 a 15% das receitas. De acordo com António Ramalho, o modelo que irá substituir os pórticos nas autoestradas está a ser desenvolvido em parceria com a Via Verde, da Brisa, e a concessionária Ascendi.
Quarta-feira 12 Junho, 2013