
Depois de terem sido surpreendidos, na sexta-feira, por um aviso na porta da unidade a dar conta do seu encerramento já a partir de hoje, os cidadãos decidiram não baixar os braços e lutar pela abertura do espaço. Em declarações à Lusa, Olindo Teixeira, da recém-criada comissão de utentes daquele centro de saúde, defendeu ser “inadmissível” o fecho da unidade, que serve “12 mil pessoas, sobretudo uma população muito envelhecida e doente”. A Administração Regional de Saúde do Norte (ARS Norte) esclareceu na sexta-feira que o fecho da Unidade de Saúde de Azevedo era temporário e tinha sido determinado pela “manifesta falta de segurança do edifício”. Ainda assim, para os utentes, apenas “o telhado do posto precisa de obras”, que poderiam ser feitas de forma faseada, tendo em conta que “há salas com condições para servir o povo”.