Com o lema “Mais acessível, mais próxima”, a Câmara de Matosinhos apresentou segunda-feira o novo Plano de Mobilidade e Transportes do concelho, que contempla a melhoria das condições de circulação pedonal e a criação de uma rede ciclável para o dia a dia, entre outras medidas.
Na apresentação, a autarquia destacou cinco áreas temáticas para colocar em marcha uma estratégia para “valorizar o território com elevados níveis de acessibilidade por modos mais sustentáveis” e “romper com o processo de dispersão urbana”.
No âmbito da “Ocupação Urbana”, a autarquia pretende criar áreas de salvaguarda na proximidade das estações de metro mais rurais e criar um sistema de centralidade municipal.
Na área “Modos Ativos”, o Plano de Mobilidade e Transportes (PMT) de Matosinhos quer apostar na melhoria das “condições de circulação pedonal”, criar uma rede de pontos de estacionamento para bicicletas, bem como realizar uma campanha de promoção visando a população escolar.
No que diz respeito ao “Transporte Público”, a autarquia pretende intervir nos corredores nascente-poente de elevada frequência, melhorar a rede de interfaces principais ou promover a mobilidade sustentável para os trabalhadores dos grandes polos geradores de emprego e de viagens.
No âmbito do “Transporte Individual”, pretende-se a redução da largura das vias para os valores mínimos definidos pelo Instituto de Mobilidade de Transportes como forma de desincentivar o uso do transporte individual, e a criação de planos especiais de estacionamento e de valores máximos de estacionamento privado, bem como mais atravessamentos e ligações à rede supra local.
No que se refere ao “Transporte de Mercadorias”, a Câmara de Matosinhos pretende restringir o tráfego pesado na rede de acesso local, procurar soluções para os operadores de tráfego pesado em zonas residenciais e ainda implementar soluções “micro logística e de consolidação de carga pesada”.
O Plano de Mobilidade e Transportes de Matosinhos é um instrumento de planeamento decisivo para “reforçar a relevância das questões de acessibilidade na qualidade de vida dos cidadãos”, com base na melhoria das acessibilidades do território e no “reequilíbrio das oportunidades de deslocação pelos diversos modos”.
