
Na zona de Sermonde, em Vila Nova de Gaia, tudo indica que o aterro sanitário vai ganhar uma “nova vida”. De acordo com o Porto Canal, o espaço vai fechar até ao fim de 2025 e, lá, passará a existir um parque urbano.
O anúncio foi feito esta sexta-feira, dia 24 de janeiro, pela empresa Suldouro. Miguel Lisboa, executivo da empresa, refere que “é o nosso compromisso antes do final do ano ter este aterro definitivamente encerrado e selado”.
Como o próprio explica, citado pela mesma fonte de informação, “este processo de selagem do aterro teve duas fases, a primeira foi o seu encerramento técnico e a segunda é relativa aos trabalhos finais de selagem, que ficarão concluídos no final do ano”.
Está previsto que a obra tenha um prazo máximo de execução a rondar os 365 dias (1 ano), com um orçamento estabelecido nos 4,5 milhões de euros. Só depois disso é que, no entender de Miguel Lisboa, será possível pensar na integração de novos projetos, na área compreendida pelo terreno.
Recorde-se que este aterro sanitário chegou a ter o fim previsto para 2017 e, numa fase posterior, para 2024. Contudo, houve lugar a um adiamento por causa de mudanças “significativas na morfologia do aterro”.
Na perspetiva do presidente da Câmara Municipal de Gaia, seria positivo para o município a construção de uma nova área de lazer. Eduardo Vítor Rodrigues imagina o novo espaço “num modelo de parque da cidade, com múltiplos potenciais [botânico, desportivo, equipamentos e parques infantis]”.
O próprio também considera ainda a possibilidade de ser instalada uma unidade de incubação e criação de emprego (via Porto Canal). O autarca gaiense também não deixa de fora a hipótese de, em Sermonde, ser criado um centro de dia e apoio domiciliário.
Quanto a este projeto, que Eduardo Vítor Rodrigues considera “arrojado”, o mesmo lança o apelo ao Governo, para que coopere em termos de financiamento.
Foto: via Câmara de Gaia