O equipamento, conhecido como Parque Termal das Murtas, será construído de raiz na zona do antigo parque de campismo, na margem direita do Tâmega, a poucas centenas de metros dos Paços do Concelho.
A relação próxima e de visibilidade com o rio, “com ótimas condições ambientais” e de fácil acesso, tem sido um elemento sublinhado pelo presidente da Câmara, José Luís Gaspar, para além de poder potenciar as unidades hoteleiras existentes e a abertura de novas.
O autarca referiu ainda que a obra “será importante para acrescentar atratividade à cidade”.
A localização do futuro equipamento, na margem direita do rio Tâmega, foi determinada após anos de pesquisas para confirmar os caudais e a natureza das águas, concluindo-se pela viabilidade da exploração termal.
O projeto prevê a construção de dois edifícios, o primeiro de natureza técnica e o segundo destinado aos tratamentos. Os dois espaços serão ligados por uma pala que comportará um percurso pedonal.
É no segundo imóvel que será realizado o aproveitamento das propriedades terapêuticas da água mineral natural que emerge a poucas dezenas de metros do leito do Tâmega.
O prazo de execução da empreitada é de um ano.
Em Amarante, durante várias décadas, segundo registos históricos, funcionou uma estância termal, na margem esquerda do Tâmega, na zona da Madalena, que foi desativada nos anos 70 do século XX.