
Recentemente, ficamos a saber o orçamento com que a nova empresa de Transportes Metropolitanos do Porto (TMP) vai arrancar. De acordo com o Porto Canal, esta vai começar com 241,6 milhões de euros.
Recorde-se que a TMP irá gerir a rede Unir e o sistema Andante. No Plano de Atividades e Orçamento (PAO) da TMP, consta que a empresa deverá apresentar um lucro de 707.000 euros em 2025.
O mesmo meio noticioso relata que, do valor total, 128 milhões de euros devem ser oriundos de programas de incentivo ao transporte público. Os restantes 104 milhões de euros estarão relacionados com a venda de títulos Andante.
Passando para a parte dos gastos, a porção mais significativa terá a ver com subcontratos. Neste caso, a repartição das receitas das receitas Andante (104 milhões), a manutenção e operação diária dos serviços da Unir (41 milhões) e a “ampliação de rotas, maior frequência de horários e melhoria da cobertura geográfica” (26 milhões).
Sabe-se ainda que 16 milhões de euros vão ser aplicados na redução dos passes, 1,3 milhões em estudos e 13,6 milhões para tornar os sistemas mais modernos. O documento menciona ainda alguns “desafios” associados à reestruturação da TMP.
Entre estes, a “unificação de sistemas, a integração tecnológica do Andante” que requer modernização, ou a “absorção de colaboradores do TIP e AMP [Área Metropolitana do Porto]”.
Nesta fase, sabemos também que a sede da empresa de Transportes Metropolitanos do Porto vai ficar num escritório da Alameda das Antas. Chegou a ser equacionada a Torre das Antas, a Quinta do Mitra ou até uma casa em São Mamede de Infesta.
Espera-se que, num prazo de 5 a 6 anos, a sede da TMP possa acomodar até 100 pessoas.