A cerimónia oficial de arranque da produção industrial da nova Cerâmica de Valadares – chamada ARCH – decorreu esta segunda-feira, mas a empresa já exporta um quarto da sua produção.
Em declarações aos jornalistas, o administrador da entidade, Henrique Barros, explicou que “nem foi preciso fazer um grande esforço”, visto que a marca já tinha um património importante e alguns dos clientes decidiram contactá-la por sua própria iniciativa. “Isso aconteceu em alguns domínios, nomeadamente no Médio Oriente, alguns mercados da Europa, África também, onde estamos a ter já, sem fazer parte do nosso plano, um nível de exportação interessante, quando, no primeiro ano, o mercado ibérico seria o nosso principal desígnio comercial”, referiu. Superar os três milhões de euros em vendas é o objetivo da empresa. A ARCH, cuja sigla se desdobra em “Advanced Research Ceramic Heritage”, conta com 45 trabalhadores e visa contratar um total de 130 pessoas.
Durante a cerimónia, o presidente da autarquia de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, sublinhou ser “indescritível, em termos de emoção e de sonho cumprido,” a reabertura da fábrica, recordando que a câmara fez a sua contribuição, atribuindo isenções fiscais ao novo projeto. De referir que a ARCH resulta de um investimento de mais de 1,2 milhões de euros, proveniente de um grupo de investidores portugueses e espanhóis.