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Relatório Norte Conjuntura: desemprego aumentou 23,4% e exportações caíram 42,3%

Relatório Norte Conjuntura: desemprego aumentou 23,4% e exportações caíram 42,3%

O número de desempregados da região Norte cresceu 23,4% em maio, relativamente ao mesmo mês de 2019, e as exportações caíram em abril 42,3%. Os dados constam da edição especial do relatório Norte Conjuntura, dedicada à avaliação do impacto económico da pandemia COVID-19 sobre o território da região nos meses de março, abril e maio.

“A última edição do NORTE CONJUNTURA dá nota de uma quebra muito significativa da atividade económica da Região do Norte nos primeiros meses de 2020”, assinala a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte (CCDRN).

O relatório refere que a “redução de 42,3% das exportações em abril” surgiu “após uma queda de 16,6% em março”.

“No conjunto dos dois meses, a região exportou menos 1,1 mil milhões de euros do que no período homólogo de 2019, cerca de 11% do valor exportado pela região em 2019”, destaca.

No que se refere à atividade turística, esta “foi praticamente inexistente em abril de 2020: as dormidas nos estabelecimentos de alojamento turístico da Região Norte diminuíram 95,3 por cento e os proveitos totais baixaram 97 por cento face a abril de 2019”.

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A edição especial do Norte Conjuntura salienta, ainda, o crescimento do número de desempregados registados nos centros de emprego da Região, que observou um aumento de 23,4 por cento em maio de 2020.

A CCDR-N refere que, com o encerramento temporário de várias empresas, o número de horas trabalhadas diminuiu 33,7% na indústria do vestuário, 33,9& na fabricação de têxteis e 45,3 %na indústria do couro e produtos do couro.

“Ainda assim, a aplicação das medidas de lay-off, durante o estado de emergência, conseguiu suster uma queda do emprego de amplitude equivalente nas indústrias com implantação mais consolidada na região. À data de abril de 2020, as reduções do emprego eram de apenas 4,7 por cento na indústria do vestuário, 3,1 por cento na fabricação de têxteis e 5 por cento na indústria do couro e produtos do couro”, indica ainda o relatório, que apresenta as tendências da evolução económica na Região no curto prazo, e que analisa outros dados relativos, por exemplo, ao crédito às empresas e às famílias, aos preços no consumidor e ao turismo.

Foto: CCDRN

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