
Eugénio Ferreira, que dirige o Centro de Engenharia Biológica (CEB) desde o início de 2016, explicou que o objetivo do referido financiamento é “dar a hipótese” de assegurar investigadores sem recorrer às “tradicionais bolsas” para trabalharem nos projetos que já decorrem no centro mas também abrir novas linhas de investigação.
O projeto agraciado pelos fundos europeus, aos quais só foi possível concorrer porque o CEB tem a classificação de “Excelente”, envolve os três eixos nos quais as investigações daquele centro se desenvolvem: setor alimentar e industrial, setor ambiental e setor da saúde e biomedicina.
“Mas aqui há que distinguir entre contrato e as tradicionais bolsas. Falamos de contrato, emprego científico. É certo que será a termo mas são contratos e não bolsas, como infelizmente tem sido a regra”, salientou o responsável.
Assim, disse, o CEB terá a possibilidade de “contratar cerca de 20 investigadores, de várias categorias” pelo que, referiu, “uma parte [do financiamento] será para contratar investigadores que a instituição tem vindo a formar, outra parte para contratar novos investigadores”.