O Colexpla – Festival Internacional de Exploração Sonora pretende difundir as “novas formas de expressão musical nos domínios da música experimental, improvisada, eletroacústica e da arte sonora”. A primeira edição decorre entre 12 e 15 de setembro, no Teatro Carlos Alberto (TeCA), no Porto.
Decorria ainda o ano de 1998 quando surgiu o Co-Lab – Festival Internacional de Música Experimental, no Porto. Cinco edições depois, esta nova forma de música de arte já estava enquadrada no panorama cultural, tendo contribuído para a definição da identidade estética de vários músicos portuenses. Da herança desta iniciativa, surge agora o Colexpla – Festival Internacional de Exploração Sonora, que pretende difundir as “novas formas de expressão musical nos domínios da música experimental, improvisada, eletroacústica e da arte sonora”. O evento decorre entre os dias 12 e 15 de setembro, no Teatro Carlos Alberto (TeCA), no Porto.
Com direção de Gustavo Costa e Patrícia Caveiro (cofundadores da Sonoscopia Associação Cultural), a primeira edição do Colexpla quer “renovar o legado do Co-Lab, tomando o pulso ao estado atual da música exploratória e refletindo sobre ela, de forma a potenciar possíveis repercussões na criação artística portuguesa. O festival vai reunir novos artistas e nomes fortes da experimentação internacional em várias atividades, privilegiando áreas tão diversas como a expressividade musical através de novos instrumentos, as novas formas de interatividade na improvisação, as contaminações entre composição e improvisação ou a instalação sonora como forma musical”, revela nota enviada às redações.
Assim, durante quatro dias, 20 músicos de países como Japão, Rússia, Israel, França, Alemanha, Estados Unidos da América, Espanha ou Reino Unido vão fazer parte da programação do Colexpla.
Refira-se que o momento de arranque está agendado para 12 de setembro, às 21h00, e está prevista a inauguração de duas instalações permanentes: “Hybrid instruments” do americano Ken Butler; e “Driver” do russo ::vtol::. Nessa mesma altura, será apresentado o concerto “Voices of Anxious Objects” (Ken Butler) e haverá ainda espaço para uma performance da premiada Kaffe Matthews, juntamente com os portugueses Diana Combo, Inês Castanheira e Marta Ângela.
Os dois dias seguintes continuam a ser dedicados a diversos concertos ou momentos musicais. A 13 e 14 de setembro, às 21h00, estão programados nomes como Tomoko Sauvage (Japão), Phil Durrant (Reino Unido), Burkhard Beins (Alemanha), Bertrand Denzler (França), Toma Gouband (França), Alfredo Costa Monteiro (Portugal) e Miguel A. Garcia (Espanha).
De mencionar que durante o dia, entre as 10h00 e as 13h00 e entre as 14h00 e as 17h00, está previsto um workshop, que tem um preço de 25 euros. “Sound Scanner” acontece no espaço da Sonoscopia (Rua da Prelada), sendo que as inscrições podem ser feitas através do contacto 916088659 ou do e-mail [email protected].
Já no dia 15 de setembro, às 17h00, o Colexpla organiza uma conversa com ::vtol::, Kaffe Matthews e Gustavo Costa. A partir das 18h00, acontecem os concertos de encerramento do Festival: Wade Matthews (Estados Unidos da América, França e Espanha) com Abdul Moimême (Portugal); Lionel Marchetti com Xavier Garcia (França); Meira Asher com Eran Sachs (Israel); e MSHR (Estados Unidos da América). O preço dos bilhetes para cada um dos dias do evento é de 10 euros, havendo ainda uma assinatura para todo o festival no valor de 30 euros.
