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Música de rua no Porto? Novas regras têm exceção “especial” e estão abertas a ajustes

Música de rua no Porto? Novas regras têm exceção

Nos últimos dias, foi implementado um novo regulamento, na cidade do Porto, relativo aos animadores de rua. Apesar da mudança de regra, a autarquia portuense mostra-se aberta a eventuais ajustes, por se tratar de um “projeto piloto”.

De acordo com a Câmara do Porto, o regulamento a cumprir é distinto, em particular, no que toca às tunas. “As tunas são um grupo absolutamente especial, mas a sua forma de atuar exige um tipo diferente de licenciamento” – refere Catarina Santos Cunha.

Citada pelo Porto Canal, a vereadora do Turismo e Internacionalização avança que este tipo de grupos académicos terão mais liberdade nas suas atuações. Contudo, terão sempre a obrigatoriedade de respeitar as regras de amplificação do som.

Como tem sido o feedback até à data, face ao novo regulamento?

Sobre as novas regras, a própria avança que “nos primeiros dias, tivemos cerca de 60 animadores a pedir licenças para 690 requerimentos. Estamos atentos ao feedback e dispostos a ajustar as regras, se necessário”.

Em relação a esses mesmos feedbacks, um aspeto que tem sido posto em causa relaciona-se com a inclusão de diferentes tipos de artistas. Sobre o tema, Catarina Santos Cunha explica que “não somos um Got Talent, não vamos estar aqui a avaliar a qualidade de cada um”.

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Antes pelo contrário, refere que os únicos propósitos da Câmara do Porto passam por fomentar uma animação organizada e apoiar os artistas. Ao que tudo indica, outro foco deste novo regulamento é fazer com que os animadores atuem em outros sítios da cidade, como Avenida da Boavista ou Bonfim, por exemplo.

“O que incomoda mais é sem dúvida a amplificação sonora e todos aqueles que têm uma atividade mais ligada à música e às canções” – considera a vereadora. Sobre o tema, a mesma fonte de informação sugere que a Câmara irá optar por uma “abordagem pedagógica”, no sentido de ir explicando aos artistas as novas regras, para assegurar que estas se vão cumprindo.

Será ainda feita uma fiscalização dos equipamentos dos artistas, sendo que esta deverá ser mais rigorosa durante o verão.

Foto: Câmara do Porto (crédito João Queirós)

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