“1 Peça, 1 Mês”. Assim se intitula a iniciativa que o Museu Nacional Soares dos Reis (MNSR) lança em novembro e que vai levar os participantes a uma viagem ao passado.
Durante os próximos seis meses, as portas do MNSR abrem-se para a apresentação de uma peça, todas as primeiras e terceiras quintas-feiras do mês, às 13h30.
Em apenas 30 minutos, um conservador do Museu explica a origem e a história de cada obra, levando os participantes a uma viagem ao passado.
A iniciativa arranca dia 5 de novembro, às 13h30, com repetição a 19 de novembro, com a apresentação de uma estante de coro de 1697, com três metros de altura e caráter monumental, que pertenceu à Igreja do extinto Convento de Santa Clara, em Vila do Conde.
Até abril de 2021, são várias as peças cuja história será desvendada: uma cruz relicário e par de galhetas da Índia Mogol, tesouro nacional e raro testemunho de arte sacra que pertenceu à coleção privada do rei D. Luís I; a pintura “Esperando o Sucesso” (1882), de Henrique Pousão; os painéis de azulejos do pátio do MNSR; o Capitel de Amorim, assim designado porque provém da igreja matriz de Amorim (Póvoa de Varzim) e que teria sido utilizado como pia de água benta; e as pinturas “Árvore dos Agostinhos”, provenientes da Igreja de São João Novo.
“1 Peça, 1 Mês” visa aproximar o público das diferentes coleções que integram o MNSR e manter o contacto com potenciais visitantes, sobretudo num momento em que o circuito expositivo do Museu permanece encerrado devido a obras de requalificação.
A iniciativa cumpre as normas e orientações da Direção-Geral da Saúde e a participação, limitada a 12 pessoas, é sujeita a marcação prévia, através do telefone 223 393 770 ou pelo e-mail [email protected].
Segundo aponta a Direção-Geral do Património Cultural, a reabertura do circuito expositivo do MNSR está prevista para o final do primeiro trimestre de 2021.