Rui Moreira fez o anúncio na Assembleia Municipal e durante o debate sobre a proposta visando comprar à Fundação de Serralves, entre este ano e 2018, “serviços conducentes à sensibilização e formação para a Arte Contemporânea.
O autarca não deu mais informações sobre o plano, mas no final da sessão, em conversa com a agência Lusa, considerou ainda que as atuais instalações do museu pecam pela sua localização um pouco excêntrica face ao centro histórico.
O Museu do Vinho do Porto funciona num antigo armazém do século XVIII, na marginal ribeirinha, a oeste do edifício da Alfândega, ao passo que o CRAT tinha as suas instalações num edifício com vista para o rio Douro, em plena Ribeira, uma das zonas com maior procura turística.
A informação sobre o Museu do Vinho do Porto ocorreu depois da deputada municipal Amarante Abramovici, do Bloco de Esquerda, ter interpelado Rui Moreira sobre se a Câmara podia garantir transporte aos alunos das escolas da cidade até Serralves, para ali poderem usufruir das atividades educativas que aquela proposta contempla.
A eleita bloquista alegou que a ausência de transporte constitui “o principal entrave à adesão das escolas” a este tipo de iniciativas.
O autarca respondeu que “a maior parte das atividades serão junto das escolas e a Câmara garante transporte” quando elas forem em Serralves.
A proposta, que foi aprovada com um voto contra, refere que “o município pretende e considera pertinente integrar na sua oferta uma componente de educação para a arte contemporânea, enquanto área disciplinar reflexiva, transversal e em profunda articulação com o ambiente, a ecologia, a economia e a arquitetura”.
Com a aquisição deste tipo de serviços, a Câmara do Porto terá um encargo de 680 mil entre este ano e 2018.
