“O museu resume-se a um sonho que o João Paulo tinha de partilhar o espólio da companhia, de todas as criações que foram feitas ao longo de 25 anos, com ele durante 23 anos”, referiu a coreógrafa e diretora do Ballet Teatro, realçando que a inauguração do espaço surge um pouco “contra a corrente” do que se está a viver no setor da cultura. A atual diretora da companhia recordou ainda que, no momento em que foi alugado por João Paulo, há dez anos, o edifício “estava completamente a cair”, necessitando de obras “muito profundas, com uma intervenção do arquiteto João Gigante”. De acordo com a coreógrafa, a renovação do espaço foi realizado “inteiramente à custa da companhia e de esforço pessoal, sem apoios”.
Os visitantes poderão, agora, desfrutar de uma relação de proximidade com as marionetas, “que não estão fechadas, apelando ao toque e a uma visita muito dinâmica”.
Segunda-feira 4 Fevereiro, 2013