
A Rede Portuguesa de Museus (RPM) vai passar a contar com mais quatro instituições – uma delas, o Museu da Misericórdia do Porto -, aumentando o número de membros para 149.
De acordo com o despacho 5977/2017, publicado na quinta-feira em Diário da República (DR), foram incluídos na Rede Portuguesa de Museus (RPM) o Museu do Douro, com sede na Régua e diferentes polos na região duriense, o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha, no distrito de Leiria, o Museu Municipal de Loulé, no Algarve, e o Museu da Misericórdia do Porto.
Outro despacho publicado na mesma data revela que a RPM retirou a credenciação ao Museu do Brinquedo de Sintra, integrado na rede desde 2004, por se encontrar “encerrado desde 31 de agosto de 2014”.
A credenciação de museus na RPM faz-se por candidatura e prevê um processo que passa pela aferição da qualidade da entidade proposta, sendo que a sua integração na rede constitui “um fator de promoção do acesso à cultura e de enriquecimento do património cultural português”, lê-se no despacho do ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes.
Desde a criação, em 2000, a RPM – organismo oficial certificador da qualidade e funcionamento dos espaços museológicos no país – tem vindo a promover a partilha de conhecimento, serviços, recursos e boas práticas nesta área.
Atualmente, a RPM reúne perto de centena e meia de museus e palácios, incluindo os nacionais, os tutelados pelas delegações da cultura dos Açores e da Madeira, da administração local e central, de empresas públicas, privados, de fundações, da Igreja Católica e das Misericórdias.
De recordar que o MMIPO está a comemorar o seu segundo aniversário, entre os dias 11 e 16, “com uma programação aberta à cidade do Porto”, que inclui concertos, exposições temporárias, visitas orientadas e conferências.
No dia 15 de julho a estrutura estará aberta das 10h à meia-noite e a entrada será gratuita. Nessa data, poderá já admirar as três novas obras de pintura do MMIPO: “Santa Irene curando São Sebastião”, de Domingos Sequeira, “A Santa Face de Cristo”, de Gregório Lopes, e o “Retrato de D. Pedro IV”, atribuído a Máximo Paulino dos Reis.