
O galardão foi atribuído na sexta-feira passada, no Museu do Dinheiro, pela Associação Portuguesa de Museologia (APOM).
Inaugurado em 15 de julho de 2015, o MMIPO situa-se em pleno centro histórico do Porto, na emblemática rua das Flores.
Na coleção acumulada desde o século XIV destaca-se o quadro “Fons Vitae”, de autor desconhecido, e a pintura de Josefa de Óbidos “A Sagrada Família com São João Batista, Santa Isabel e Anjos”, adquirida em janeiro, pela Misericórdia, num leilão da Sotheby’s, em Nova Iorque, por 250 mil dólares.
O Museu dá a conhecer a história da Santa Casa da Misericórdia do Porto e as suas coleções de arte.
O percurso museológico integra a Igreja da Misericórdia, construção do século XVI, que recebeu uma grande intervenção no século XVIII, protagonizada por Nicolau Nasoni, e a Galeria dos Benfeitores, exemplar da arquitetura do ferro e vidro da cidade.
Além da coleção permanente, o museu acolhe atualmente, e até 3 de julho, a Escultura Virgem da Misericórdia, da autoria de João de Ruão, pertencente ao acervo do Museu Nacional Machado de Castro, classificada como “Tesouro Nacional”.
Entre os nomeados para o Prémio encontravam-se, também, o Museu Teatro Romano de Lisboa, o Museu Municipal de Leiria e o Museu Municipal de Pinhel.