
“A criação do Museu da Diáspora e da Língua Portuguesa pretende constituir-se como um pólo dinamizador da oferta cultural do município, promovendo a divulgação da língua e da cultura portuguesa”, lê-se na proposta votada em reunião de Câmara.
No documento, é explicado que a “aquisição do imóvel destinado a albergar o museu Cais permitirá a requalificação de uma antiga unidade industrial, que se encontra devoluta e degradada, sita no gaveto da rua Conselheiro Costa Braga e avenida Menéres, em Matosinhos”.
Com o novo museu, a autarquia espera uma “ligação natural a todos os emigrantes espalhados no mundo e a toda a diáspora portuguesa”, afirmou o presidente da Câmara de Matosinhos, Guilherme Pinto.
“Daqui saíram muitos milhares de pessoas que fizeram migração. Há seis anos que estamos a tentar criar o museu e agora conseguimos encontrar as condições para tal”, acrescentou o autarca.
A obra total está estimada em três milhões de euros, que a “câmara irá tentar suportar”, e Guilherme Pinto espera poder estar concluída até 2017, mas “sem pressas” porque a finalidade é que o museu “seja impactante”.