
A subida de uma enorme tela marcou na passada sexta-feira a reabertura da Casa-Museu Marta Ortigão Sampaio (CMMOS) e chama agora a atenção de quem passa pelo discreto edifício do arquiteto José Carlos Loureiro, na Rua de Nossa Senhora de Fátima 291.
De acordo com o portal de notícias da autarquia, foram sete meses de obras de requalificação integradas no Programa “Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos Património Natural e Cultural” – Norte 2020, que permitiram à CMMOS renovar alguns espaços museológicos e oferecer agora aos visitantes, não apenas um aspeto refrescado, mas sobretudo “novos motivos de interesse para a visita, inclusive para quem já entrou no equipamento”.
Foi, assim, ampliada e reformulada a zona da receção. Foi também criado um novo espaço alusivo aos materiais de pintura e desenho de Aurélia de Sousa e de sua irmã Sofia de Sousa (tias de Marta Ortigão Sampaio), bem como à atividade de fotógrafa da pintora Aurélia de Sousa. Foi igualmente criado um novo espaço alusivo à Coleção de Armas, foi remodelada a sinalética dos espaços expositivos e reformadas as Salas de Joalharia que, além de nova pintura, tiveram alteradas a iluminação a par do recondicionamento das vitrinas da exposição.
Refira-se que a CMMOS, conta o Porto., apresenta uma nova montagem da Sala de Estar e Escritório, tendo sido igualmente reformulada a legendagem de todo o Museu com inclusão de textos, em Português e Inglês, bem como de folhas de sala em Português, Inglês, Francês e Espanhol. Foi, ainda, montado um novo elevador de acesso aos diversos pisos e remodelada a instalação sanitária para pessoas com mobilidade condicionada.