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Motoristas de matérias perigosas avançam com nova greve

Motoristas de matérias perigosas avançam com nova greve

O anúncio foi feito, na quarta-feira, pelo Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), que garante que a nova greve terá efeitos a partir do dia 23 de maio. Em causa estão divergências salariais entre a ANTRAM e os motoristas, que acusam, mesmo, a entidade de mentir em realação ao valor acordado nas negociações.

Recorde-se que, na terça-feira, após uma reunião entre as duas partes, a ANTRAM anunciou que a associação patronal e o sindicato tinham acordado um pacto de paz social pelo prazo de 30 dias. Em cima da mesa, de acordo com o sindicato, estaria uma nova proposta salarial “muito próxima” dos 1.200 euros.

No entanto, de acordo com a TVI24, o vice-presidente da ANTRAM, Pedro Polónio, ter-se-á socorrido, na altura, do “dever de sigilo”, pelo que não avançou com valores concretos. Salientou, apenas, que a proposta era “substancialmente diferente” da que tinha sido apresentada inicialmente.

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Já, na quarta-feira, a empresa apontou a “clara mudança de postura” do SNMMP, após ter apresentado uma contraproposta de 700 euros de salário base, inferior aos 1.200 reivindicados inicialmente.

 “Após a rejeição expressa pela ANTRAM da proposta apresentada pelo SNMMP na primeira reunião, e que consistia num salário base de 1.200,00 euros e na consagração da categoria profissional especifica para motoristas de mercadorias perigosas, aquele sindicato, numa clara mudança de postura, a que não foram alheios os argumentos da ANTRAM apresentados ao longo dos últimos contactos, apresentou uma nova contraproposta negocial”, afirmou, em comunicado, a associação empresarial.

De acordo com a mesma, “esta nova contraproposta assenta, agora, num salário base de 700 euros com efeitos a partir de dia 1 de janeiro de 2020, mantendo-se, em termos gerais, os termos do atual CCTV [Contrato Coletivo de Trabalho Vertical do setor rodoviário de mercadorias], ainda que reforçando, em sede de seguros, exames de saúde e subsídio diário adicional a criar, a proteção dos trabalhadores afetos ao transporte de mercadorias perigosas em cisterna”.

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