PUB
Bairro Feliz até 26 de junho

Morreu Nicolau Breyner

Morreu Nicolau Breyner

PUBLICIDADE - CONTINUE A LEITURA A SEGUIR
O ator e realizador Nicolau Breyner, de 75 anos, morreu esta segunda-feira em casa, em Lisboa. As causas da sua morte ainda não são muito claras, mas acredita-se que o ator terá morrido de ataque cardíaco. A autópsia deverá ser realizada esta terça-feira no Instituto de Medicina Legal.

“A missão do ator é simplesmente emocionar as pessoas. Levá-las ao riso ou às lágrimas. Fazer com que nos odeiem ou nos amem. Enfim…. É fazê-las sonhar. Quando isso acontece, a vossa missão está cumprida”. A frase, de Nicolau Breyner, inscrita no site da escola de atores NBAcademia, que fundou, possivelmente sintetiza o trabalho de uma vida ligada à representação, ainda que com um desvio pela política.
Nascido em Serpa, em 1940, onde viveu parte da infância, Nicolau Breyner viveu e estudou em Lisboa – canto e teatro no conservatório – e fez os primeiros trabalhos como ator nos anos 60. Estreou-se como ator na peça “Leonor Telles”, de António Lopes Ribeiro, no Teatro da Trindade, e a estreia na televisão deu-se com “Cruzeiro de Férias”, ao lado de António Silva.
Foi a partir dos anos 70 que passou a ser mais conhecido, sobretudo por causa de programas televisivos de ficção e entretenimento. Naquela década, criou o programa “Nicolau no País das Maravilhas”, no qual protagonizou, com um então estreante Herman José, a rábula “Senhor Feliz e Senhor Contente”.
Figura facilmente reconhecível pelo público português, Nicolau Breyner foi também um dos motores da produção de ficção televisiva a partir dos anos 1980, quando se estreou a primeira telenovela nacional, “Vila Faia”, na qual foi ator, produtor e coautor do guião.
Atualmente participava na telenovela “A Impostora”, da TVI.
No cinema participou, por exemplo, em “ O Barão de Altamira” (1986), “Jaime” (1999), “Os imortais” (2003), “A Bela e o Paparazzo” (2009) e “Os gatos não têm vertigens” (2014) e assumiu o papel de realizador, entre outros, em “Contrato” e “Sete pecados rurais”.
Apesar do tempo passado em Lisboa, Nicolau Breyner nunca esqueceu o Alentejo e cumpriu funções políticas na região. Nos anos 90 candidatou-se à autarquia de Serpa, pelo CDS-PP, e assumiu funções como vereador.
Na década seguinte chegou a ser militante do PSD e, mais recentemente, integrou a candidatura de Nuno da Câmara Pereira pelo SIM – Movimento Independentes por Sintra à presidência da câmara.
Muitas foram as personalidades nacionais que já vieram lamentar a morte do artista, entres elas está o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e a atriz e cantora, Simone de Oliveira.

PUBLICIDADE - CONTINUE A LEITURA A SEGUIR

PUB
Amanhecer