O presidente da autarquia portuense, Rui Moreira, afirmou esta quinta-feira à noite que o Memorando de Entendimento com o Governo representa “uma redução do endividamento municipal muito próxima dos 50%”. O argumento não foi, ainda assim, suficiente para convencer a oposição, que se manifestou contra.
Em questão está o anúncio feito, recentemente, por Moreira e pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, de que o Governo vai atribuir ao município mais de 40 milhões de euros – cerca de 35 milhões para concluir diferendos antigos e cinco milhões para financiar a Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU). Para o autarca independente, o chamado “Acordo do Porto” será fundamental para “resolver um conjunto de matérias do interesse público” e para permitir à câmara avançar com “um importante equipamento intermodal”: o terminal de Campanhã. O documento foi aprovado, em Assembleia Municipal, com 39 votos a favor e seis contra.