
A Câmara de Vila Nova de Gaia vai integrar a taxa do lixo nas contas municipais, retirando-a da fatura da água dos munícipes. O processo demorará dois anos, a começar já em 2019.
Esta medida significará um custo para a Câmara de Gaia de cerca de quatro milhões de euros por ano, indicou à agência Lusa o presidente da autarquia, Eduardo Vítor Rodrigues.
Segundo o autarca, a incorporação da taxa de resíduos sólidos nas contas da câmara, retirando-a da fatura da água que segue para os munícipes, demorará dois anos a começar já em 2019.
“Até aqui, paga taxa de resíduos sólidos quem mais consome água, mesmo que não produza lixo nenhum. A nossa perspetiva é, entre 2019 e 2020, ter grande parte da taxa de resíduos sólidos incorporada na conta da câmara e, desta forma, repercutir nos cidadãos a melhoria da situação financeira do município”, avançou esta sexta-feira o autarca, à margem do fórum internacional GTM que está a decorrer até domingo em Gaia com foco em temas ligados à água, desenvolvimento sustentável e ambiente.
Apesar da medida significar um custo suplementar para a câmara, também “significa uma redução da fatura, não por via da redução do preço do metro cúbico de água, mas por via da redução da imputação de uma taxa”, rematou Eduardo Vítor Rodrigues.