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Modernização do metro do Porto recebe 107 ME do Fundo de Coesão

Modernização do metro do Porto recebe 107 ME do Fundo de Coesão

A Comissão Europeia aprovou terça-feira um investimento de 107 milhões de euros do Fundo de Coesão para a modernização da rede de metropolitano do Porto. A verba destina-se a dois projetos: o da extensão da Linha Amarela entre Santo Ovídio e Vila d’Este, em Vila Nova de Gaia, e o da criação da Linha Rosa, entre a Casa da Música e São Bento, no Porto.

A comissária europeia da Coesão e Reformas, Elisa Ferreira, anunciou um pacote de investimento de mais de 1,4 mil milhões de euros de fundos da União Europeia (EU), que se destinam a 14 grandes projetos de infraestruturas em sete Estados-membros. Em Portugal, são dois os projetos contemplados, ambos relacionados com a rede de rede de metropolitano do Porto.

O Fundo de Coesão “investirá 107 milhões de euros para modernizar a rede do metropolitano do Porto, o que permitirá tornar os transportes públicos mais apelativos, reduzirá o tráfego e a poluição e garantir viagens mais seguras, mais rápidas e confortáveis para os passageiros”, apontou a Comissão Europeia, segundo a agência Lusa, citada pelo Dinheiro Vivo.

De acordo com o executivo comunitário, mais de 43,3 milhões de euros do Fundo de Coesão são uma contribuição para o projeto de extensão da Linha Amarela entre Santo Ovídio e Vila d’Este (com um custo total estimado de 169 milhões de euros), enquanto cerca de 63,6 milhões de euros visam cofinanciar a criação da Linha Rosa, entre a Casa da Música e São Bento, orçada em 268,3 milhões de euros.

A fase operacional da extensão da Linha Amarela deverá ter início em março de 2023, estando previsto para novembro do mesmo ano o da Linha Rosa.

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“Em tempos difíceis como os que vivemos no nosso continente, é fundamental que a política de coesão continue a desempenhar o seu papel de apoio à economia, em benefício dos nossos cidadãos. Os grandes projetos que hoje [terça-feira] aprovámos mostram que o financiamento da UE, e a política de coesão em particular, produzem resultados concretos, ajudando as regiões e as cidades a tornar-se mais seguras, mais limpas e mais confortáveis para os cidadãos e as empresas”, disse Elisa Ferreira.

Segundo indicou a comissária portuguesa, “muitos dos projetos aprovados contribuem também para a realização dos objetivos do Pacto Ecológico Europeu”.

Croácia, República Checa, Hungria, Polónia, Roménia e Espanha também serão beneficiados por este pacote de investimento. Os projetos abrangem vários domínios estratégicos, como o ambiente, a saúde, os transportes e a energia, “para uma Europa mais inteligente e hipocarbónica”, aponta o executivo comunitário.

Portugal já recebeu mais de 1,6 mil milhões de euros da Política de Coesão para investimentos em grandes projetos durante o atual quadro financeiro plurianual 2014-2020, lembrou a Comissão Europeia.

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