PUB
Bairro Feliz até 26 de junho

Mobilidade no Porto? Vai haver um reforço de bicicletas partilhadas

Mobilidade no Porto? Vai haver um reforço de bicicletas partilhadas

A Câmara do Porto vai alterar a composição da frota autorizada nas licenças atribuídas a operadores privados de mobilidade suave, passando a exigir um número mínimo de bicicletas elétricas partilhadas e, consequentemente, a reduzir o número de trotinetes em circulação.

Segundo anunciou esta terça-feira, 20 de maio, o vereador do Urbanismo e Espaço Público, Pedro Baganha, está em curso um novo procedimento de hasta pública para a atribuição de duas licenças, que abrangerão até 900 veículos. Destes, pelo menos 40% terão de ser bicicletas elétricas, o que, nas palavras do vereador, representa uma “mudança de paradigma”. (via Porto Canal)

A medida insere-se na substituição de contratos em vigor que terminam este mês e não implica um aumento do número de veículos, apenas uma reconfiguração do tipo de equipamentos permitidos.

Durante o debate, motivado por uma proposta da CDU para reforçar a fiscalização e repensar o uso das trotinetes, Baganha garantiu que o município está atento às preocupações levantadas e que parte das medidas sugeridas já estão em desenvolvimento. A proposta foi, no entanto, rejeitada pela maioria.

PUBLICIDADE - CONTINUE A LEITURA A SEGUIR

O vice-presidente da autarquia, Filipe Araújo, destacou a possibilidade de associar a futura rede de bicicletas partilhadas ao cartão Porto., facilitando o acesso a quem vive na cidade e promovendo a sua utilização por residentes. Sublinhou ainda que o modelo adotado dispensa estações fixas de parqueamento, uma vez que o espaço público disponível é escasso e não comporta facilmente esse tipo de infraestrutura.

A discussão ficou ainda marcada por alertas relacionados com a segurança. A CDU recordou que o Porto lidera a lista nacional de acidentes com trotinetes entre 2023 e 2024, com 70 ocorrências, à frente de Lisboa, Setúbal e Faro. Também o BE apontou falhas na recolha de veículos mal estacionados, e o PSD manifestou preocupação com o impacto destes equipamentos na mobilidade de pessoas cegas.

Já a vereadora Catarina Araújo adiantou que existem contraordenações em curso por estacionamento irregular de trotinetes, nomeadamente em cima dos passeios.

PUBLICIDADE - CONTINUE A LEITURA A SEGUIR

PUB
Amanhecer3