
No final de uma interpelação do Partido Comunista Português (PCP), o governante sublinhou existirem “sinais cada vez mais fortes de que os investidores começam a acreditar na capacidade do nosso país para pagar as dívidas”. “Portugal tem que lutar todos os dias para recuperar a credibilidade externa”, sustentou. Miguel Relvas afirmou ainda que é uma “ilusão” pensar que existem alternativas ao Orçamento do Estado para 2013, uma vez que a ajuda externa “coloca várias exigências e dá pouco espaço de manobra”. “Um devedor irresponsável tem escassas hipóteses de ser levado a sério. Com o colete de forças que nos é imposto pelo resgate não há espaço para ânimos fracos, estados de alma e profissionais da desistência, não há lugar para países imaginários”, concluiu.