A segunda edição do MEXE – Encontro de Arte e Comunidade arranca esta segunda-feira, na cidade do Porto, com uma série de iniciativas artísticas, promovidas pelo Espaço de Contacto Social e Cultural (PELE), que prometem animar 17 espaços da cidade ao longe de uma semana.
Logo no arranque do festival, serão inauguradas, nas estações de metro de S. Bento e Trindade, a exposição fotográfica “3 Sítios a Mexer”, de Paulo Pimenta, e o trabalho fotográfico “À Flor da Pele”, de Alexandre Sampaio, acolhendo ainda o espetáculo de dança inclusiva “A_Ju_Dança”. Outras propostas para esta segunda-feira passam pela peça de teatro “M.E.T” e por uma Mostra de Vídeos documentais na Fábrica da Rua da Alegria. Mais tarde, no quinto dia do evento, a mesma Fábrica servirá de palco para o espetáculo de dança “A Construção”, protagonizado por reclusas do estabelecimento Prisional de Santa Cruz do Bispo. No sábado, os portuenses estão convidados a assistir ao musical “Outra voz”, do Coro Comunitário de Guimarães, e à oficina “Percussão Corporal”, dinamizada pelo Serviço Educativo da Casa da Música. Em suma, a programação do MEXE engloba 47 ações entre as quais, teatro, dança, música, oficinas e exposições. “É o intercâmbio e partilha entre projetos artísticos comunitários, nacionais e internacionais, olhando e sentindo a arte como um espaço privilegiado de encontro e diálogo entre as pessoas e os territórios”, descreveu à Lusa o diretor artístico da PELE, Hugo Cruz. Nesta segunda edição, vão estar representados sete países e 12 cidades portuguesas, com a participação de 600 pessoas.