
Ao que tudo indica, é até ao final deste mês de maio que vão arrancar os “primeiros ensaios” do metrobus na Avenida da Boavista, no Porto. Quem o confirmou foi o próprio presidente da Metro do Porto (MdP), Tiago Braga, esta quinta-feira, dia 15.
O líder da empresa de transportes portuense explica ainda que “em julho, a obra estará em condições para ser entregue à STCP” (via Jornal de Notícias). As palavras foram proferidas aquando da 26ª edição do Seminário de Transporte Ferroviário.
Segundo o próprio, um dos destaques do metrobus é o facto de se tratar de um “canal desobstruído”, o que considera ser “fundamental para a regularidade e frequência”. “Os passageiros sabem que se perderem um transporte, têm outro um ou dois minutos depois” – diz Tiago Braga.
Recorde-se que o metrobus permitirá uma ligação entre a Casa da Música e a Praça do Império, em cerca de 12 minutos. Pelo caminho, vai parar nas estações de Guerra Junqueiro, Bessa, Pinheiro Manso, Serralves e João de Barros.
Depois desta primeira ligação, o passo seguinte consiste em ligar o metrobus à zona da Anémona, em Matosinhos. No seu discurso, Tiago Braga foi mais longe e falou ainda da hipótese de ser criado um teleférico em Porto, Gaia ou Matosinhos.
O presidente da MdP acredita que tanto no Porto, como em Gaia e Matosinhos, existe “espaço” suficiente para explorar esta modalidade. O transporte através de teleférico poderia ser chamado “Metro 3.0”, segundo Tiago Braga.
Como avança o Jornal de Notícias, também está a ser equacionada a possibilidade de ter um metrobus no troço Maia2. Este teria uma extensão total de 12 quilómetros e uniria a Maia à Trofa. O presidente da Metro do Porto diz que a ligação “até Muro poderá ser em carris, mas daí para a frente fará mais sentido em Metrobus”.
“Estas novas unidades não têm todas de ser em metro ligeiro. Temos de pensar em forma de ecossistema” – conclui.