O Governo autorizou a Metro do Porto a efetuar “diversas obras de melhoramento”, nomeadamente a construção do edifício sede da empresa ou o Interface do Hospital de São João, entre outras, num valor superior a 11 milhões de euros. O encargo será dividido pela empresa de transportes e pelo Fundo Ambiental.
A portaria que autoriza a execução de diversas obras de melhoramento da rede do Metro do Porto, S. A., por via do financiamento do Fundo Ambiental, para o biénio 2020-2021, foi publicada na passada sexta-feira em Diário da República (DR).
Assinada pelo ministro do Ambiente e pela secretária de Estado do Orçamento, a portaria indica que caberá pagar, quer ao Fundo Ambiental e quer à Metro do Porto, cerca de 5,6 milhões de euros, o que totaliza uma verba superior a 11 milhões.
Este ano, cada entidade alocará, a estas obras, mais de 1,8 milhões de euros. Em 2021, a verba a alocar por cada uma é de 3,8 milhões.
As obras de melhoramento, que não têm elegibilidade no PT 2020 [Portugal 2020] , “dizem respeito à construção do edifício sede da Metro do Porto, à Interface do Hospital de São João, à ligação da estação da Galiza ao Hospital Centro Materno Infantil”.
Estão também previstas intervenções no parque fotovoltaico de Guifões, na cobertura da estação Senhora da Hora, no edifício de Guifões e nos parques de frota da Metro do Porto, bem como na esquadra da Polícia de Segurança Pública na estação da Trindade.
O documento refere ainda trabalhos no fecho do Poço das Camélias, na aquisição de novos equipamentos oficinais, no sistema de bilhética da Metro do Porto e na renovação do parque de validadores e de máquinas de venda automática.
Outras intervenções previstas estão ligadas à modificação de layout das composições Eurotram, vigilância, comunicações rádio, gestão da obsolescência e sistemas informáticos e telefónicos e otimização e atualização de processos centralização, normalização e auditoria de processos.
“Os encargos decorrentes do projeto são financiados pelo Fundo Ambiental, a título de apoio financeiro, que procede à sua transferência para o Metro do Porto, S. A., entidade responsável pela sua execução”, indica a portaria. A verba para este pacote de intervenções surge no âmbito do Programa de Estabilização Económica e Social, aprovado em Conselho de Ministros.