O projeto de expansão da rede prevê um investimento de 1.300 milhões de euros e estará concretizado em 10 anos, garantiu o ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes.
O relatório com base num estudo de viabilidade da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto sobre o alargamento da rede de metro, que passará a ter mais sete linhas e mais 36 estações, foi entregue ao Governo na quarta-feira, avança a Rádio Renascença.
No total, a expansão da rede de Metro do Porto prevê, além da segunda linha de Gaia, a Linha da Boavista, a Linha da Maia, a Linha de São Mamede, no concelho de Matosinhos, com ligação ao Hospital de São João, a Linha de Gondomar e a Linha Casa da Música.
“A segunda Linha de Gaia é a única dessas sete que está desde já incluída no pacote de financiamento do plano de Recuperação e Resiliência”, vindo da União Europeia, explicou à TSF Eduardo Vítor Rodrigues, autarca de Gaia.
A esta nova linha de Gaia juntam-se outras seis. “Temos a famosa Linha da Boavista, no Porto, com sete estações [e que vai até à zona da Foz, Castelo do Queijo]. Temos ainda a Linha da Maia, que é particularmente importante, porque entronca numa ligação do ISMAI com a Trofa. Temos São Mamede, no concelho de Matosinhos, com ligação ao Hospital de São João. Também há a Linha de Gondomar, uma linha importante para rebater em Campanhã à cidade do Porto. Temos a Casa da Música, na ligação pelos Combatentes na cidade do Porto”, disse à TSF o também presidente da Área Metropolitana do Porto (AMP).
Na quarta-feira, ao Jornal de Notícias, o ministro do Ambiente garantiu que conhece “bem” o relatório da Metro do Porto que contempla 11 eixos, traduzidos em sete novas linhas, e aponta que este é “um projeto para 10 anos que em 10 anos estará concretizado”.
