
Depois de o Conselho de Administração da Metro do Porto ter validado o relatório final do júri do concurso, a empresa anunciou esta quinta-feira a adjudicação do projeto da nova Linha Rosa (G) “ao consórcio formado pela SENER, pela CJC e pela NSE, pelo valor de 1.820 mil euros, e a adjudicação do projeto do prolongamento da Linha Amarela (D) às empresas LCW, Amberg Engineering e GRID, pelo valor de 1.470 mil euros”.
A formalização dos contratos com as equipas projetistas deverá acontecer nos próximos dias, para que os trabalhos de estudo e conceção das novas linhas possam arrancar já em janeiro.
O valor de referência para este concurso de expansão do metro do Porto era de 4,7 milhões de euros (2,6 M€ para o projeto da Linha Rosa e 2,1 M€ para a Linha Amarela), sendo que as propostas vencedoras totalizam cerca de 3,3 milhões de euros (1,82M€ e 1,47M€, respetivamente), refere a empresa, em comunicado.
A Linha Rosa (G) terá uma extensão de 2,5 quilómetros, quatro estações subterrâneas (que serão projetadas por Eduardo Souto Moura, o arquiteto responsável pelo desenho da primeira fase do metro) e vai assegurar a ligação entre S. Bento, Cordoaria/Hospital de S. António, Galiza/Centro Materno-Infantil e Casa da Música/Rotunda da Boavista. “A SENER, a CJC e a NSE deverão entregar o estudo prévio, avaliação de impacto ambiental, declaração de impacto ambiental e projeto de execução num período máximo de 330 dias”, pode ler-se na nota.
“O prolongamento a Sul da Linha Amarela compreende a ligação de Santo Ovídio a Vila d’Este, servindo o Hospital de Gaia, numa extensão de 3,2 quilómetros e incluindo três novas estações. O prazo que as empresas LCW, Amberg Engineering e GRID têm para a execução deste projeto e para obtenção de declaração de impacto ambiental é de 270 dias”, refere ainda o comunicado.
O desenvolvimento dos projetos vão decorrer ao longo de 2018 e o lançamento dos concursos para as empreitadas de construção da Linha Rosa e da extensão da Linha Amarela sucederá no final desse ano, de modo a que as obras arranquem em 2019 e venham a ficar concluídas em 2022.
Segundo a Metro do Porto, as novas linhas vão servir, diariamente, mais de 33 mil pessoas, cobrindo importantes polos de procura. O investimento global nesta fase de expansão da rede do metro é na ordem dos 290 milhões de euros.