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Metro do Porto espera voltar à normalidade na próxima semana

Metro do Porto espera voltar à normalidade na próxima semana

A operação do metro do Porto deverá aproximar-se do funcionamento normal na próxima semana, retomando o cumprimento de “horários e frequências de passagem”, pelo menos, em algumas linhas, ainda afetadas com “atrasos” devido à greve da EMEF concluída em abril.

“Houve alguma recuperação nos atrasos” na operação, disse fonte oficial da Metro do Porto à agência Lusa, mas estes mantêm-se “em todas as linhas”, porque a Empresa de Manutenção de Equipamento Ferroviário (EMEF) demora “algum tempo” a recuperar a operação de manutenção das viaturas, que esteve parada ou condicionada durante a greve iniciada a 12 de março e desconvocada a 27 de abril.

“Esperamos, na próxima semana, conseguir dar o passo no sentido da normalidade da operação. Contamos aproximar-nos da operação normal do Metro do Porto, que se caracteriza pelo cumprimento de horários e frequências de passagem”, acrescentou.

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Apesar da greve ter terminado a 28 de abril, as “consequências do período prolongado de greve” ainda “se fazem sentir”, porque durante cerca de um mês não se realizaram os serviços de reparação de avarias nas composições nem a manutenção preventiva programada, explicou a mesma fonte.

A Metro do Porto alerta, no seu site, que “as consequências da greve serão ainda sentidas durante alguns dias, até que a EMEF recupere a manutenção em atraso e a generalidade dos veículos da frota do Metro possa voltar a estar operacional”.

A greve dos trabalhadores da EMEF foi desconvocada a 27 de abril após ter sido assinado um acordo entre sindicatos, administração da empresa e tutela. Paulo Milheiro, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores Ferroviários (SNTF), afirmou ter sido negociada uma atualização salarial de 23 euros para os operários e de 16 euros para as restantes categorias, assim como um aumento do subsídio de turno dos atuais 48 euros para 99 euros para os trabalhadores abrangidos, nomeadamente nas oficinas de Guifões (Matosinhos) e nas oficinas dos Alfa pendulares, em Contumil (Porto).

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