Ao que tudo indica, a Metro do Porto (MdP) já não equaciona o avanço da operação provisória no metrobus entre a Rotunda da Boavista e a Praça do Império, no Porto. A empresa de transportes portuense terá desistido, por causa do longo tempo de adaptação que seria preciso para os veículos.
Tal como explica o Jornal de Notícias (JN), uma das principais especificidades que complicou a operação tem a ver com a disposição das portas. Supostamente, os autocarros deviam ter as portas à esquerda, para não andarem em contramão no canal do metrobus.
Para tudo acontecer nas máximas condições de segurança, a Metro do Porto teria de aguardar pela chegada dos veículos adaptados. Ao que consta, estes chegariam depois dos veículos comprados pela MdP. Deste modo, a empresa de transportes “abortou” a operação provisória e o canal continuará a servir como ciclovia, nesta fase.
De momento, a informação contratual diz que os autocarros comprados pela Metro do Porto, para o metrobus, começam a chegar em abril. Contudo, é possível que o prazo seja antecipado, com chegada possível para fim de janeiro ou fevereiro (via Público).
Recorde-se que, inicialmente, os dois autocarros prestes a chegar não são suficientes para a completa operação da metrobus. Ainda assim, estes servirão para realizar alguns testes e formar motoristas.
A previsão da conclusão das obras do Metro
Nesta fase, as obras da Metro do Porto ainda vão decorrendo na cidade do Porto e em alguns dos seus arredores. Estima-se que, até ao mês de julho de 2025, fique acabada a empreitada da Linha Rosa (G), que liga a Estação de S. Bento à Rotunda da Boavista.
Até ao final de 2026, a estimativa é que acabem as obras da Linha Rubi (H), que irá ligar a Casa da Música a Santo Ovídio. A extensão da Linha Amarela (D) ficou consumada em junho de 2024. Por fim, importa ainda referir a extensão da linha de metrobus até à Rotunda da Anémona.
Recentemente, a Metro do Porto solicitou o adiamento do prazo de conclusão da obra para 31 de dezembro de 2025, por causa de uma ação judicial interposta por uma empresa concorrente à execução da obra.
