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Metro do Porto arranca empreitada na interface no São João

Metro do Porto arranca empreitada na interface no São João

A Metro do Porto anunciou, esta segunda-feira, o arranque das obras de renovação do polo intermodal do Hospital São João, o que “obrigará ao encerramento temporário da estação até ao final do ano”.

Com um investimento na ordem dos três milhões de euros, suportado pelo Fundo Ambiental do Ministério do Ambiente e da Ação Climática, no âmbito do Programa de Estabilização Económica e Social (PEES), e pela Câmara Municipal do Porto, a empreitada inclui a construção de um interface coberto da estação e de duas lojas Andante, uma no final da linha e outra no Pólo Universitário.

Além disso, a intervenção contemplará ainda “uma cafetaria e melhores condições para a ligação entre a Linha Amarela e os autocarros da STCP, um espaço coberto e confortável para os clientes, mas também para os trabalhadores dos diversos operadores de transportes, substituindo instalações provisórias instaladas”, sublinha a empresa.

A partir de dia 29 de agosto, a Linha Amarela passa, assim, a ter serviço apenas até à Estação IPO. Em solução, segundo a Metro do Porto, “nos próximos quatro meses, os veículos em circulação neste eixo farão alternadamente términos, no extremo Norte, na Estação IPO (com uma frequência de 12 minutos em dias úteis) e na Estação Pólo Universitário (com uma frequência de 6 minutos)”.

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“No âmbito desta intervenção, mas apenas em curtos períodos do próximo fim-de-semana, estará condicionado o serviço da Linha Amarela no término Sul. Assim, entre as 00h00 e a 01h30 (fim da operação) de dia 28 de agosto e, depois, entre as 23h00 do mesmo dia 28 e as 10h00 de dia 29, não haverá serviço na Estação de Santo Ovídio. A operação far-se-á, em Gaia, até à Estação D. João II”, pode ainda ler-se no comunicado.

O projeto em causa foi elaborado pelo arquiteto Adalberto Dias e prevê que o impacto seja visível não apenas na melhoria das condições de conforto e no incremento da intermodalidade na zona do Hospital e do Pólo da Asprela, mas também no que respeita ao aumento dos veículos por hora na linha. Atualmente passam 11 e poderão aumentar para 16.

“Este aumento de quase 50 por cento traduz-se numa melhoria direta das frequências de circulação ao longo do percurso que liga o Hospital de S. João a Santo Ovídio (e posteriormente, com a empreitada de prolongamento da linha, também a Vila d’Este). Conhecida como “a linha das linhas” (dado que representa mais de um terço da procura total da rede), o grande eixo Norte-Sul do Metro do Porto ganhará maior capacidade (para servir até cerca de 7 mil clientes/hora/sentido) e melhores frequências (podendo ir até intervalos de 3 minutos e meio entre veículos)”, completa a Metro do Porto.

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