O novo Mercado da Afurada, em Vila Nova de Gaia, deverá estar pronto no verão, com a autarquia local a assumir a gestão do espaço e a aplicar taxas simbólicas de ocupação para incentivar os pescadores a instalarem-se no equipamento. “O que pretendemos é assumir nós a gestão [e] o tarifário que vamos aplicar é absolutamente simbólico, para conseguirmos garantir que as pessoas que ocupam o mercado são os pescadores da Afurada”, referiu esta segunda-feira o presidente da Câmara de Gaia.
O projeto do mercado – obra prometida desde 2007 – arrancou em maio de 2011, sendo que a empresa construtora (Britalar) acabou por suspender os trabalhos, “por motivos alheios ao município”, e acabou por ser alvo de um Plano Especial de Revitalização (PER), em maio de 2014. De acordo com um documento aprovado em reunião da autarquia, estão, atualmente, “reunidas todas as condições para presumir que não existe qualquer possibilidade” de aquela empresa retomar a execução da obra, pelo que a câmara irá proceder à abertura de um novo concurso. Eduardo Vítor Rodrigues informou, assim, que não pretende deixar a gestão do equipamento “na mão dos privados” e que quer “acabar com a situação degradante em que se vive no provisório mercado”, a funcionar junto à zona dos aprestos dos pescadores. A nova estrutura terá 22 bancas, faltando “cerca de 300 mil euros para acabar a obra”, ainda em esqueleto.
