“Quem vai pagar os 12,5 milhões de euros? Ouvi dizer que agora existe muito dinheiro para gastar, em festa, em rock. Mas quem vai pagar vai ser a iniciativa privada. Temos a garantia de que existem, no mínimo, dois grupos privados portugueses interessados em concorrer a este concurso”, avançou, garantindo que o Bolhão “é uma prioridade”.
O atual presidente da autarquia de Gaia pretende, assim, lançar o concurso “em outubro”, reformular e introduzir estacionamento no projeto encomendado na década de 90 pelo executivo socialista ao arquiteto Joaquim Massena, dotar o mercado de novas áreas de “restauração e lazer” e mantê-lo aberto durante 24 horas. “Queremos introduzir outro tipo de atividades na área da restauração, que possam prolongar a sua vida como centro da movida da cidade à noite”, acrescentou.
Ainda que afirme “respeitar” a ideia do candidato socialista para o mercado, Menezes deixou reparos em relação ao orçamento previsto e ao parque de estacionamento “a um quilómetro de distância” do Bolhão, no Silo Auto. “Calculamos desenvolver este projeto por 12,5 milhões de euros. O projeto apresentado por Manuel Pizarro aponta para um orçamento de 23 milhões de euros. Por razões óbvias e lógicas e pelas circunstâncias atuais do país e do mundo, devo olhar para este projeto que custa cerca de metade”, realçou.
Quinta-feira 21 Março, 2013