À margem da apresentação da candidatura ao próximo quadro comunitário de apoio para reabilitação da estufa e jardim romântico da Quinta da Lavandeira, em Gaia, o autarca manifestou a sua oposição à transferência da produção da “Praça da Alegria” para Lisboa, classificando a medida como “um sinal de recuo”.
“A minha opinião – já a veiculei ao senhor primeiro-ministro, já a veiculei ao ministro de Estado – era de que veria com muito bons olhos que em toda e qualquer reestruturação, por exemplo, aquilo que fosse consolidado como núcleo central do serviço público de televisão ficasse centrado no Porto”, esclareceu, acrescentando tratar-se de uma boa estratégia “para a defesa dos estúdios do Porto e dos seus trabalhadores”. “Nestas matérias, sou muito realista. O enorme peso secular do centralismo tem levado sempre a melhor ao longo dos últimos 35 anos”, lamentou o social-democrata.
O presidente da autarquia de Gaia salientou ainda que a Praça da Alegria “é dos programas mais baratos da televisão portuguesa”, pelo que “não se justifica” a sua transferência para Lisboa. “É uma medida avulso que transmite o sinal de que se quer acabar com toda e qualquer produção autónoma televisiva na RTP”, defendeu.
Terça-feira 18 Dezembro, 2012