O presidente da autarquia de Matosinhos, Guilherme Pinto, apresentou esta quarta-feira o orçamento para 2016, num valor total de 111,2 milhões de euros, realçando a aposta na inovação social, mobilidade, qualificação do espaço urbano, investimento e cultura.
O autarca independente destacou, em conferência de imprensa, o Novo Plano de Desenvolvimento Social, que “está a ser feito com a ajuda de um inquérito a dois mil idosos”, para os 2,5 milhões de euros destinados a “concluir a renovação do parque habitacional”. Além disso, garantiu estar confiante em ver concluídos, no próximo ano, vários equipamentos culturais de relevo, nomeadamente a Casa da Cidade, a Casa da Arquitetura e a Casa do Design. Entre os documentos de gestão previsional que vão ser votados na próxima sexta-feira constam ainda os referentes a cinco milhões de euros de investimentos na rede viária. Durante o encontro, Guilherme Pinto elogiou ainda “a boa situação financeira” da autarquia, ressalvando, contudo, que isso não será sinónimo da “existência de folga entre receita e despesa”. “Não devemos nada a ninguém mas não temos folga entre receita e despesa extraordinária. A Câmara, se pudesse, gostaria de reduzir o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI). Não podemos entrar em perceções demagógicas como as que houve em algumas autarquias que hoje estão em situação de resgate financeiro”, sustentou.
