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Matosinhos retoma escavações arqueológicas no Castro de Guifões

Matosinhos retoma escavações arqueológicas no Castro de Guifões

A quinta campanha de trabalhos arqueológicos no local onde se situam as raízes remotas de Matosinhos, o Castro do Monte Castêlo – também conhecido como “Castro de Guifões”-, decorre até 22 de maio, dando continuidade à investigação científica realizada anualmente desde 2016, apenas interrompida em 2020, devido à situação pandémica.

“O lugar do Castro do Monte Castêlo é um ponto fulcral para a história de Matosinhos e da região da Área Metropolitana do Porto, sendo aqui que se localizam as raízes enterradas da primeira povoação de Matosinhos, tendo sido habitada desde antes do século V antes de Cristo até ao século V da Era cristã”, salienta a autarquia.

Os trabalhos arqueológicos no Castro de Guifões decorrerão até 22 de maio, dando continuidade à investigação realizada naquele local desde 2016 e que tem como objetivo aprofundar a área onde começaram a surgir diversas estruturas antigas, até chegar aos níveis mais antigos de ocupação desta zona.

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Segundo indica a Câmara de Matosinhos, as escavações já realizadas revelaram “diversos muros, que corresponderiam à existência naquele local de duas casas do tempo do Império Romano e outros que parecem ter pertencido a construções mais antigas aqui existentes”. Foram também recolhidas para estudo posterior numerosos fragmentos de cerâmicas, assim como amostras de sementes, “que deram indicações preciosas para a reconstituição dos diversos aspetos da vivência quotidiana das populações que habitaram este local há cerca de 2000 anos”.

De referir que estes trabalhos arqueológicos de campo integram-se num Projeto de Investigação em Arqueologia, para a investigação, valorização e divulgação do sítio arqueológico do Castro do Monte Castelo. O projeto associa a componente de investigação científica ao processo dinâmico de ensino e aprendizagem prática das técnicas de escavação arqueológica, o que torna o local “uma estação escola” para os estudantes da Licenciatura em Arqueologia da FLUP (Faculdade de Letras da Universidade do Porto).

Fotyo: CM Matosinhos

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