
A Câmara de Matosinhos está a estudar um mecanismo que evite descargas da estação de tratamento de águas residuais (ETAR) para as praias.
Os banhos na praia das Salinas foram desaconselhados pelas autoridades na segunda-feira, após ter sido detetado um “foco de poluição” presumivelmente proveniente da ETAR de Matosinhos.
Ao Jornal de Notícias, a presidente da Câmara de Matosinhos, Luísa Salgueiros, anunciou que a solução para evitar esta situação poderá passar pela construção de uma subestação elevatória que drene o que está no interior da estação e evite que chegue ao exterior.
No entanto, esta solução é “complexa” e exige um estudo técnico que garanta a sua eficácia, tendo a empresa Indaqua, que explora os serviços municipais de distribuição de água e recolha e tratamento de água residuais no concelho, mostrado disponibilidade para fazer esse investimento.
Em declarações à Lusa, o comandante da Capitania dos Portos do Douro e Leixões, Cruz Martins, explicou que na segunda-feira foi detetada um “foco de poluição” no areal entre as praias do Cabo do Mundo e do Aterro, nomeadamente numa zona não balnear.
A Polícia Marítima recolheu amostras do produto poluente e da possível fonte de poluição. Também a Associação Portuguesa do Ambiente esteve a recolher amostras de água do mar para análise.