Estas declarações de Mário Almeida surgem poucos dias depois de Pedro Passos Coelho ter dito que os autarcas que completem três ou mais mandatos autárquicos em 2013, podem candidatar-se a outros municípios nas próximas eleições. Após mais esta dúvida sobre se a lei e a possibilidade de os autarcas “afastados” poderem ser candidatos ou não a outros municípios, Mário Almeida diz que “compete aos políticos legisladores” que originaram tão “revolucionária legislação” pronunciar-se sobre esta matéria, “a bem da democracia”.
Pondo um ponto final no seu trabalho como presidente da Câmara “em 2013”, Mário Almeida justifica que o seu conceito de autarca se traduz, somente, em “servir o concelho de Vila do Conde e os seus conterrâneos”, mesmo porque sempre recusou “convites para exercer outras funções políticas” e “nunca” aceitou sequer que o seu nome “integrasse a lista de candidatos a deputados à Assembleia da República”. O autarca avançou ainda que, e após concluir este mandato, manter-se-á “disponível” mas somente para a “vida associativa, ação social e trabalho humanitário em Vila do Conde”, recusando a possibilidade de liderar uma candidatura a outro município.
Quinta-feira 1 Março, 2012