
Maniche doou ao Museu FC Porto o prémio de melhor jogador em campo na final da Taça Intercontinental de 2004. A famosa chave gigante, entregue pela Toyota, patrocinadora da prova, ao MVP do encontro poderá ser apreciada em breve no museu do clube azul e branco.
“Na minha opinião, este prémio só poderia estar em dois sítios: em minha casa ou aqui no Museu. Achei que tinha lógica doar, por assim dizer, esta chave ao Museu para que todos os adeptos que têm orgulho nesse momento em que ganhámos a Taça Intercontinental a possam ver”, afirmou Maniche.
A chave era o símbolo do carro que era dado como prémio ao homem do jogo. Mas Maniche preferiu receber o valor do mesmo em dinheiro e, depois, entregar a quantia a instituições de solidariedade.
De recordar que a 12 de dezembro de 2004, o FC Porto conquistou em Yokohama, no Japão, a segunda Taça Intercontinental do seu palmarés ao derrotar a equipa colombiana do Once Caldas. O jogo terminou empatado sem golos, apesar do domínio do FC Porto. “Maniche, por exemplo, acertou com a bola na trave por duas vezes, uma durante o jogo e outra no desempate por grandes penalidades. No final, contudo, foram os dragões a sorrir, com a mítica grande penalidade de Pedro Emanuel a decidir tudo”, relembra o clube.
Para Maniche, vir ao Museu do FC Porto é sempre especial. “Está aqui praticamente a minha história como futebolista. Foi aqui, neste clube, que ganhei mais títulos e poder vê-los aqui é sempre um motivo de orgulho.”