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Malas de viagem transformadas em obras de arte ajudam escola em Angola

Malas de viagem transformadas em obras de arte ajudam escola em Angola
A Samsonite ofereceu seis malas de viagem que foram ilustradas pelos artistas Andy Calabozo, Chei Krew, Costah, Frederico Draw, gonçaloMAR e Laro Lagosta e que vão agora ser leiloadas para angariação de fundos para a Escola da Palankinha, situada em Angola.

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A Agência Piaget para o Desenvolvimento (APDES), ONGD (Organização não-governamental para o Desenvolvimento) portuguesa, mentora do projeto da Escola da Palankinha, tem neste leilão a curadoria da Circus Network que estabelece a ponte entre os artistas e a Modarte, distribuidora da Samsonite em Portugal.
As seis malas foram ilustradas por seis artistas que aceitaram o desafio de angariar fundos para a escola na capital angolana e que podem ser agora licitadas na plataforma eSolidar.
As malas contêm desde padrões que remetem para o psicadelismo caótico de Andy Calabozo ao floral único de Laro Lagosta. Os Chei Krew registam as memórias de viagem da sua inconfundível girafa e Costah eleva a mala a altos voos de aviões de papel, pássaros e balões de ar quente. A visão de Frederico Draw fica registada na mala com o enorme olho pintado de forma extremamente realista e gonçaloMAR transforma a bagagem numa barra de ouro já que esta vai transportar os bens mais preciosos de quem a adquirir.
Os responsáveis do projeto em Angola vêem com grande entusiasmo esta nova fase de requalificação da escola.
“Com os cofinanciamentos da Embaixada do Japão em Angola e da Open Society Initiative South Africa foram concluídas a 1ª fase de obras de requalificação e a formação dos professores”, afirmam.
Desta forma, o objetivo é “angariar fundos para a segunda fase, nomeadamente a construção de uma casa de banho e de um campo de jogos, continuar a implementação do modelo pedagógico e replicar todo o projeto numa nova zona de Angola”.
“Escola da Palankinha” foi o nome escolhido pelos alunos da Escola de Ensino Básico Nº 5052, do Bairro de Capalanka, para designar o projeto que a APDES está a desenvolver nesta localidade em Luanda. Foi a própria comunidade que sugeriu, em 2008, esta iniciativa indicando o Acesso à Educação como a maior carência local.
Dados da Comissão de Moradores apontam para que habitem no bairro cerca de 120 mil pessoas, das quais 45% terão menos de 15 anos. Para esta percentagem de menores existem apenas quatro escolas primárias.

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