A noite de S. João começou bem cedo! Os portuenses aproveitaram as boas condições atmosféricas que convidavam a vir para a rua. E a tradição é mesmo o que era!
Margens e ruas, varandas e miradouros encheram-se de pessoas para assistir ao tradicional espetáculo piromusical ao bater da meia-noite.
Ribeira, Marginal, escadas, ruas e qualquer outro ponto da Zona Histórica tinham-se enchido já de gente ao longo da tarde, adivinhando a grande enchente que se fez sentir ao longo da noite.Não faltou sardinhas, caldo verde, bifanas ou broa. E muitas, muitas marteladas entre diferentes gerações nesta noite.
António Costa reencontrou-se com Rui Moreira, que jantava no Barredo, sobranceiro ao rio, acompanhado por várias personalidades do Norte.
“Folia em noite de paixão” foi o nome com que esses cerca de 20 minutos foram batizados pelas câmaras do Porto e Gaia, que encarregaram a empresa Pirotecnia Minhota de deixar boquiabertos portuenses, gaienses e muitos milhares de pessoas vindas de fora para o grande S. João do Porto. Lançados de plataformas no meio do rio, a jusante da Ponte Luiz I e até 600 metros em direção à Foz, foram 53.750 disparos de efeitos pirotécnicos, com uma cadência média de lançamentos de 2.756 disparos por minuto. O resultado foram fogos cruzados, sequências digitais, disparos de girassóis de múltiplas cores e inovações com dourados de longa duração. O espetáculo incluiu também efeitos pirotécnicos junto aos pilares da Ponte Luiz I, que proporcionaram efeitos cruzados sobre o rio, não faltando também a já imprescindível cascata dos tabuleiros superior e inferior.
Ao início da noite, na Avenida dos Aliados o mote tinha sido dado pelo Tributo a António Mafra – um conjunto que esteve anos e anos ligado ao São João do Porto – e José Cid e a The Big Band tomariam conta do palco.
O domingo amanheceu tranquilo e com mais um convite a todos: às 17h00 com o Concerto de São João na grande avenida.